10 de fevereiro de 2011

Só se ensina o que é o amor a quem a gente aprendeu o que é amar. E amar nada mais é do que aprender a ver o céu, a enxergar fundo dentro dos olhos do outro, a conhecer almas. Amar é especial, mágico, quase divino, mas deveras simples. Somos nós quem teimamos em complicar.

Há quem diga que o amor não passa de uma reação química, de uma troca de energia, de uma mistura de fluidos. Há até matemáticos com fórmulas para calcular a precisão do amor. Há os que fazem distinção entre amor e sexo. Há os que não fazem. Há quem ame muito e muitos. Há quem ame a um só. Há os quem têm medo de amar. Mas não há nada mais verdadeiro do que o título de um dos livros de Drummond: “amar se aprende amando”.