Já me basta …
as labaredas nos olhos
A afoguear os seus rios de pranto
Numa centelha inflamada de queixumes.
Já me basta...
o ponteirodo relógio
Em desígnios acelerados e loucos
A mostrar-me o cansaço Do tempo!
Sim… já me basta…
- Agora que a minha alma
É como um passo que retrocede
No pó esvoaçante dos caminhos...
Ah...
Apetece-me quebrar os vidros
caminhar descalça sobre eles
Porque nada nem ninguém me impede de prosseguir!
Os olhos já nada vêem
São cinzas flamejantes
A gotejar em cada palavra
Que desagua firme
No lodo translúcido
Do que sinto e escrevo…!
Já me basta...
já me basta...!
as labaredas nos olhos
A afoguear os seus rios de pranto
Numa centelha inflamada de queixumes.
Já me basta...
o ponteirodo relógio
Em desígnios acelerados e loucos
A mostrar-me o cansaço Do tempo!
Sim… já me basta…
- Agora que a minha alma
É como um passo que retrocede
No pó esvoaçante dos caminhos...
Ah...
Apetece-me quebrar os vidros
caminhar descalça sobre eles
Porque nada nem ninguém me impede de prosseguir!
Os olhos já nada vêem
São cinzas flamejantes
A gotejar em cada palavra
Que desagua firme
No lodo translúcido
Do que sinto e escrevo…!
Já me basta...
já me basta...!