6 de maio de 2015


"Todos nós somos marinheiros de águas turvas e inquietas. Todos nós, saímos para navegar diariamente. Enfrentamos monstros marinhos, momentos de maré cheia, maré vazia. Dias que o mar está pra peixe, dias que não. Cada um de nós carrega dentro de si um barquinho a vela que insiste e persiste em navegar. Cada um de nós sabe o peso da âncora que, volta e meia, precisa lançar, carregar, laçar. Cada qual em sua embarcação entende quando é hora de içar velas, de mudar o rumo do leme, abandonar o navio. Ninguém sonha o que os mares vizinhos escondem em suas entranhas, mas quase sempre, desdenha. Deixa pra lá. Ninguém sou eu. Ninguém é tão eu que entenda como é navegar dentro de mim. Piratas à vista!" (Matheus Rocha)